MADEIRA QUE CUPIM NÃO RÓI (Capiba -1963) Madeira do Rosarinho Vem a cidade sua fama mostrar E traz com seu pessoal Seu estandarte tão original Não vem pra fazer barulho Vem só dizer... e com satisfação Queiram ou não queiram os juízes O nosso bloco é de fato campeão E se aqui estamos, cantando esta canção Viemos defender a nossa tradição E dizer bem alto que a injustiça dói Nós somos madeira que cupim não rói EVOCAÇÃO Nº 1 (Nelson Ferreira, 1956) Felinto, Pedro Salgado, Guilherme Fenelon, Cadê teus blocos famosos Bloco das Flores, Andaluzes, Pirilampos, Após-Fum, Dos carnavais saudosos Na alta madrugada o coro entoava Do bloco a marcha "Regresso" Que era um sucesso dos tempos ideais Do velho Raul Moraes Adeus, adeus minha gente Que já cantamos bastante Recife adormecia, ficava a sonhar Ao som da triste melodia! BANDEIRA BRANCA (Max Nunes e Laércio Alves) Bandeira branca amor, não posso mais pela saudade que me invade eu peço paz ÚLTIMO REGRESSO (Getúlio Cavalcante) Falam tanto que o meu bloco está Dando adeus prá nunca mais sair E depois que ele desfilar Do seu povo vai se despedir No regresso de não mais voltar Suas pastoras vão pedir: Não deixe, não Que um bloco campeão Guarde no peito a dor de não cantar Um bloco a mais É um sonho que se faz Nos pastoris da vida singular É lindo ver o dia amanhecer Com violões e pastorinhas mil Dizendo bem que o Recife tem O carnaval melhor do meu Brasil GALO EU TE AMO (Almir Rouche) Ah... Meu galo vai me ouvir cantar. E os meus ouvidos vão te amar... Quando você cantar também! Ah... Se der vontade de chorar. Vou abrir os braços prá te abraçar. Te dar um beijo, pegar o caminho Ir embora, até o ano que vem! Prá te ver de novo aqui, te abraçar, Voltar a sorrir já chegou meu carnaval! Vou dividir com você Esse amor que não tem fim, Feche os olhos levante a mão Balançando, e cante a canção... Galo eu te amo! Sou apaixonado por você! Galo eu te amo! E sem você não sei viver! (Bis) PAIS E FILHOS (Renato Russo) É preciso amar as pessoas Como se não houvesse amanhã Por que se você parar pra pensar Na verdade não há Sou uma gota d'água Sou um grão de areia Você me diz que seus pais não lhe entendem Mas você não entende seus pais Você culpa seus pais por tudo Isso é absurdo São crianças como você O que você vai ser Quando você crescer? HINO DO ELEFANTE DE OLINDA (Clídio Nigro / Clóvis Pereira) Ao som dos clarins de Momo O povo aclama com todo ardor O Elefante exaltando a sua tradição E também o seu explendor Olinda esse meu canto Foi inspirado em seu louvor Entre confetes e serpentinas Venho lhe oferecer Com alegria o meu amor. Olinda! Quero cantar A ti, esta canção Teus coqueirais O teu sol, o teu mar Faz vibrar meu coração De amor a sonhar Minha Olinda sem igual Salve o teu carnaval.