Sete e meia bate Vem o sol covarde Colorir meu terno Eu tomo um amargo Me sinto tão velho Nesse trem moderno No sol de meio-dia a gente almoça a luz E bebe a chuva nova, como eu supus Você pede as contas Segurando as pontas De um arranha-céu Você pede licença Antes que eu te alcance Nosso anti-romance sem véu No sol de meio-dia a gente almoça a luz E bebe a chuva nova, como eu supus Embriagado pela beleza do teu rosto Perdido nas nuances do teu gosto Restando-me aquele instinto primitivo A vontade de invadir o teu corpo Muito maior que a vontade de enamorar tua alma Gozando juntos de nossos momentos efêmeros Onde o cheiro lascivo da carne Corrompe o ingênuo sentimento O que queres que eu queira? (4x) Sexo, sexo, sexo... No sol de meio-dia a gente almoça a luz E bebe a chuva nova, como eu supus Na linha reta a gente não debate Em outros planos, de vênus pra marte Daqui pro hotel! Mais perto do céu Daqui pro hotel! Mais perto do céu