Deus mais uma vez estou Prostrado aos seus pés Reconhecendo a grandeza que tu és Reafirmando que sem ti eu nada sou Pai, até parece que eu só venho pra contar Dos meus problemas que estou a passar E que eu só tenho o senhor pra me ajudar Rei, o vento sopra como nunca me soprou A flexa que me perseguia me acertou O desespero viajante, me visitou Senhor, o que eu temia em minha vida aconteceu E o pior é que em silêncio tu, permaneceu Deixando ainda mais difícil o meu caminhar Fala comigo, eu preciso desabafar Fala comigo, te enclinas do teu trono Ouve o meu grito Mas fala alguma coisa Nem que seja o seu respirar Fala comigo, pois eu sei Que quando tu fala o mar se acalma O vento que continua rugindo ele se cala Então fala pra que eu possa minha alma acalmar Filho, antes que viesse ao mundo eu Eu já te conhecia Eu já sabia que você precisaria Pois sua história está escrita e o autor sou eu Meu filho, você sabendo disse agora Eu quero saber Porque tanta inquietação no teu viver? Se tu me dizes que confia em quem te faz vencer Filho, fala pra mim Qual foi a vez que eu te deixei? Qual foi o dia Em que eu teu pai te desprezei? Qual o momento que Me chamasse, e eu não cheguei? Ó filho, qual foi o mar que por você Eu não abri? Qual foi a querra que lutei por você E não venci? Qual o momento que você gritou que eu não te socorri Sou seu amigo Quando me pedes pra ti ouvir Eu me enclino Quando não consegues nem falar Eu ouço seu gemido e Compreendo claramente o que queres dizer E falo contigo, hoje te tiro desse chão do Fundo do poço Te ergo do pó, e te exalto no meio do povo Pra que eles vejam minha glória resplandecer em ti Sou eu quem te sustento, que te acalento Que acalma o vento, que te alimento Sou eu quem te renovo no meio da prova Sou eu quem te acalma, quando você chora Sou eu quem te conheço, por dentro e por fora Sou eu quem assino pela sua história Eu sou o teu abrigo, sou o teu amigo Eu sou seu pai, sou teu Deus, tua resposta Eu sou sua resposta