Segue a rima na ciranda que ensina Que deve estar limpo o quintal Pra cantar o sonho que no fim tá lá Na odisseia desse caos Se é pesado tio? Então fogo no pavio Efeito coquetel molotov Nem me viu Caseira não industrializada Dom do ventre criação na mente bem aventurada Descobri sim novos mundos Metamorfose ambulante desse submundo De cá tem bicho solto Estilo vagabundo E tem a zica na rima Garanto conteúdo Não me iludo Falso sorriso eu sei que tem Têm quem fala demais Fala mal e tem quem te quer bem Sigo assim nesse caos desordem que gera Reflexão transformação Desabafo é sequela A força que puxa o gatilho no impulso Sem medo é a mesma que impera Não sou a cereja do bolo que enfeita a tua nova festa Ciranda que ensina Licença na rima paz sabedoria Poesia na vida narrada nessa odisseia Segue a rima na ciranda que ensina Que deve estar limpo o quintal Pra cantar o sonho que no fim tá lá Na odisseia desse caos Versos e rimas claps e rifs pra cima melodia e tons formam agora a patota firmina É só de doze no jogo pá chega firme na ciranda Gegê nem mosca nem desanda Segue o samba pique bamba tira as onda com bamba Causa na pista inflama imácula na trama pique Obama One two murthafuckas sintam drama Do ponta de lança fardo pesado pra quem tranca Herege do complô sô milongueiro cantador Contador da viela da dôr maloca gladiador Dorobô o rap cru voltou Quem da quebrada o som gostou o caos alastrou e registrou Ainda segue a rima como arrimo Pá guerrilha nas filas das vila da vida de cá nois esmerilha Pá cima nois vamo sem migué pois é É truck na pista vingando pela fé Segue a rima na ciranda que ensina Que deve estar limpo o quintal Pra cantar o sonho que no fim tá lá Na odisseia desse caos