Tenho o xucrismo dos bailes da moda antiga Gaita e cantiga de alvoroçar madrugada Da cisma guapa no mais o verso se acampa Retrata a estampa dessa vaneira extraviada Enraizada na cultura riograndina Cutuca a cina da indiada dançadeira Que num galope se esparrama pela sala E o corpo embala no toque dessa vaneira Por isso quando tem festança tem vaneira E a brincadeira é sem distinção de idade Eu acredito que a vaneira nasceu No dia que Deus criou a felicidade Cruzando o tempo deixando rastro de paz Firme no mas alegrando a nossa gente Traz a herança da vivencia galponeira Essa vaneira é vida jorrando é vertente É picumã do velho fogo de chão Roda de mate em galpão no fim de tarde vivente Quando pachola uma gaita refrexona Inté o Sol se apaixona a meio palmo do poente