Gaúcho Sulino - Nossa Tradição Sou rancho de pau a pique coberto de santa fé fui nascido em Caibaté, criado na mesma terra sou as garras de uma fera que aguenta firme o repucho sou a voz xucra do gaúcho não dou oh!de casa em tapera. Sou a dança do gaúcho, sou cordeona de botão, sou a nossa tradição, sou sapateado de chula. sou relinchado de mula me levando pra´um fandango eu sou o estalo do mango, nas ancas de um alazão. Sou embalo de vaneira, sou cordeona de oito baixo, sou chapéu de barbicacho do empregado e do patrão. eu sou fogo de galpão, eu sou rumor da cachoeira, sou bomba, cuia e chaleira, sou gostoso chimarrão. Sou filho de um lavrador das mãos todas calejadas, eu sou a voz de um cantor anunciando a madrugada. eu sou o verde dos campos, o mugido da boiada, sou a voz que não se cansa num rancho a beira de estrada. Sou uma estrela que brilha iluminando a querência, levo paz onde há violência, trago amor no coração. sou cantador deste chão na garganta eu levo fé sou filho de Caibaté, gaúcho de tradição.