Gaúcho Sulino - Coisas do Meu Pago Em minha residência aqui na capital lembro da querência do meu torrão natal. lembro com saudade das coisas de lá a minha vontade é um dia regressar. Saudade da prendinha a doce paixão a linda gauchinha lá do meu rincão a saudade é tanta, não guento mais não me vou pra bailanta dançar um vanerão. Eu danço e balanço com você nos meus braços tenho pouco descanso, mas gosto do que faço te encolho e te estico vou fazendo um regasso não sou de abrir o bico no primeiro laçasso. Distante da querência a saudade me machuca sinto na sua ausência uma vontade maluca eu jogo a minha armada e fico na butuca dou uma namorada pra refresca a cambuca. Este é seu destino, esta é sua vida Gaúcho Sulino noite divertida cantiga e gaitaço a sala entupida beijos e abraços em cada despedida. Vou cortando estradas pelo mundo afora não tenho parada, nem dia, nem hora lembro a minha amada que distante mora no fim da noitada que o Sulino chora. Eu cumpro meu contrato e não sinto fraqueza fico muito grato pela gentileza eu sou lá do mato e não tenho tristeza cresci em contato com a natureza. Lembro dos amores lá da minha terra o perfume das flores durante a primavera o verdadeiro encanto das águas do lago por isso amo tanto as coisas do meu pago.