Quando eu boto meu pingo na estrada numa troteada de levantar poeira Do de rédea em direção do pago tomar mate amargo lá na fronteira Eu sou um filho orgulhoso que canto vaidoso para o meu rincão Embora que santo de casa não faça milagre eu quero meu chão Embora que santo de casa não faça milagre eu quero meu chão Tem muita gente que pensa que na sua terra ninguém é ninguém Eu já mostrei o contrário pois na minha terra eu já sou alguém Não quero que o povo pense que é por despeito que estou cantando Se não fosse a minha terra eu não estaria no disco gravando Se não fosse a minha terra eu não estaria no disco gravando Falado Trago nas veias o verso da minha gente guerana Lá do fim do meu Rio Grande entre Rivera e Santana Sou a mistura da raça brasileira e castelhana Às vezes a contrariedade que nos proporciona o dinheiro e progresso Eu agradeço aos contrários se estou alcançando os degraus do sucesso Viva meu pago querido que lembro nos versos a cada momento Meu canto é muito saudoso eu sou filho orgulhoso do meu Livramento Meu canto é muito saudoso eu sou filho orgulhoso do meu Livramento