Gosto do pampa, de escutar quando anoitece O silêncio que parece murmurar que existe Deus Desce nos ares uma suave nostalgia E em teus olhos anuncia mais ternura aos sonhos meus Desce nos ares uma suave nostalgia E em teus olhos anuncia mais ternura aos sonhos meus Há no silêncio da tarde que se despede Todo amor que não se mede porque sempre vai partir E do teus olhos que são como sóis pequenos Vejo os últimos acenos da tarde que vai sumir E do teus olhos que são como sóis pequenos Vejo os últimos acenos da tarde que vai sumir Então a Lua como um poço de brancura Dependura-se na altura com ciúmes do teu olhar E do teus olhos outra Lua me ilumina Sobre a luz que nos ensina quanto é bom viver e amar E do teus olhos outra Lua me ilumina Sobre a luz que nos ensina quanto é bom viver e amar