Tango/ Milonga De vez em quando ao abrir esta cordeona Que resmungona se desmancha em velhos ais Em mim se alonga uma saudade de milonga E a noite chora em mim acordes orientais Recordo num fandango de fronteira Um bandoneon, uma guitarra, alguns casais Então me bate uma saudade cantadeira De tal maneira que me canto se desfaz Por isso sempre quando eu abro esta cordeona O seu toque me emociona e eu não posso parar mais O coração faz um bochincho no meu peito E eu fico desse jeito sem saber o que é que me hay E eu tomo um gole pois não tem quem me console Abro a gaita e dou-lhe um fole trovejando um Sapucay Abro a garganta e a minha alma se levanta E a saudade que me encanta vira acordes orientais