Vaneirão Minha canção é do Brasil, tem mato verde e céu azul Mistura o norte com o sul, mistura o norte com sul. A porteira esta aberta para quem quiser passar Vai ciranda sem rumo nesse passa passará Quem parte tem nos olhos estrelas do lugar..! E nos olhos de quem fica os sonhos podem voar O nosso jeito de amar as coisas lá do rincão Vive de matar a sede com as águas do galpão E amar é poço sem fundo muito mais do que a ilusão. Quando sei que cabe mundo na cuia do chimarrão. Se o bugio cantar um xote Com sotaque lá do norte pode ser só desafio Sotaque não muda o mote arroio corre pro o rio A mesma lua desfila no céu da cada Brasil. E se misturar Vaença com Gaúcho da Fronteira Numa doma feiticeira que gruda mais do que o som Se o quintetoé violado tambo do banbo já vem Se o Dominguinho figura, o Borghetinho também Dom Civuva manda chuva, seu Borges chove também. E o Gonzagão que é só ele, é todo mundo também O segredo da mistura não se conta pra ninguém.