Que desgosto... Tanto trabalho pra nada. Nem uma medalha, Nem um beijo no rosto. Meu esforço... Vejo jogado na cara. Minha fé não mais apara, A dor de ser o oposto. Me sinto um torto, Um canhoto safado, Um alienado. Do perfeito o oposto... No grito eu falo, No silêncio eu calo, Leproso safado. Do perfeito o oposto...