Dizem que o amor nos faz ceder Que cegamente ele toma as decisões Manda nas canções, cresce num abraço A falácia do amor é ser real demais É normal ser cume de um vulcão Também normal ter quente o coração Coragem de guiar na estrada por erguer É trágico no amor não o ser sem sofrer Dizem que num pródigo olhar Vem com a força de ninguém o esperar Não sei se é amor o que habita em nós Pois tudo o que ele tem nunca por ti senti O medo de começar outra vez Contra o medo de não o sentir Sigo ao leme da corrente que calhou Dizem que o amor se desfaz a correr Mas sei que esse amor me basta pra’ra viver