Tchê compadre, vem cá Puxa um banco, te senta pra tomar um chimarrão Tchê compadre, vem cá Aproveita e conta um causo de galpão Eu vou contar um causo que ocorreu lá na estância Zoreia se passou-se com a gorda da Constância Pai dela, quando soube, quase enlouqueceu de brabo Ou tu casa com ela ou senão te corto os bago Tchê compadre, vem cá Puxa um banco, te senta pra tomar um chimarrão Tchê compadre, vem cá Aproveita e conta um causo de galpão A Jorgina pra acabar seu namoro com Edu Botou no chimarrão umas folhas de umbu Já no segundo mate, a guaiaca foi tirada Correndo foi pro mato com as bombachas estufadas Tchê compadre, vem cá Puxa um banco, te senta pra tomar um chimarrão Tchê compadre, vem cá Aproveita e conta um causo de galpão Prendinha casou cedo, não sabia namorar Falou: mamãe querida como é que vou amar A mãe falou: filhinha fique fria, não esquente Quando ele vier pra cima, tu sai fora e taca os dentes Tchê compadre, vem cá Puxa um banco, te senta pra tomar um chimarrão Tchê compadre, vem cá Aproveita e conta um causo de galpão Vai ter festa no céu, jacaré foi convidado Boca grande não entra, disse o ganso irritado Croco muito malandro quis levar a turma no papo Fez um biquinho e disse: coitadinho do sapo Tchê compadre, vem cá Puxa um banco, te senta pra tomar um chimarrão Tchê compadre, vem cá Aproveita e conta um causo de galpão Pintou lá na fazenda um bundinha da cidade Dizendo que na lida era bom barbaridade Já na primeira ordenha, ele errou pegou o touro Falou: que coisa linda essa tetinha, que tesouro Tchê compadre, vem cá Puxa um banco, te senta pra tomar um chimarrão Tchê compadre, vem cá Aproveita e conta um causo de galpão