Braseiros no pensamento escarcéus no coração Tenho a constância do vento e as rédeas soltas na mão São potros em reboldosa em penca desenfreada Tem o mundo cor de rosa e tem a paixão da estrada Não há quem lhes ponha arreios trazem cismas de bagual São moços não usam freios maneia canga ou boçal |Mas a vida em seu galope | |Não da alce e corcoveia | |E ensina que andando a trote | |A rodada é menos feia | E então qual fruto maduro que não cai longe do pé Vão desfraldando futuros mesclando razão e fé É a vez de plantar raízes ser semente germinar Ir pincelando matizes por onde quer que se andar Tomara que o frio do inverno não me pegue distraído E não me apodreça do cerno morrendo sem ter vivido