Num roça-roça veiaco, desses de esquentar o sovaco E dê-lhe xixo de taco que me acheguei bem pilchado Sosbaiei aquela baia e me embodoquei na raia Sobrava rabo-de-saia num surungaço enfrenado Sou qüera que se incendeia pra china que gineteia E que o destino boleia aos braços a toque de gaita Me criei com pouca prosa mas se a percanta é formosa Minha razão é baldosa, minha imponência é de taita Num balcão fui me benzer, e entrei num chamamé Só pro dia amanhecer num requebro do compasso Pra quem ombreia a semana, num talagaço de cana Reforço a parte da gana e mostro o dono do braço Num jeitão mui matreiro, fui embalando o candeeiro Estampa de missioneiro, faço a marca e dito a lei Redesenhei a minha sina nos olhos de uma china Que pesquei de relancina e na minha alma guardei Foi com um entono de galo que embigodei o gargalo E dancei de a cavalo num sarandeio batuta No fim, meu pingo encilhado lascou um trote educado Porque se o peso é dobrado, tem pinguancha na garupa