Comigo é facão no toco é bolita dentro do boco Tô chegando da fronteira mulherengo e calaveira Sou o santinho do pau-oco Quando guri sacristão, já roubava o vinho e pão Só por causa da cerveja me excomungaram da igreja Com água benta e facão Sou da costa do Uruguai onde ecoa o sapucay Ainda guri de alpargatas roubei a faca de prata E uma china do meu pai Me criei fazendo changa sou tapado de camanga E quando o guardinha vinha querendo tirar farinha Eu tava chibeando tianga Ser mulherengo, é meu vício pois, sou primo do aparício Peleio só se for de soco e só me faço de louco Pra me hospedar no hospício