Cachaça e puta esfaqueou tua cabeça Vida por um fio, vou pular de tirolesa A corda se arrebenta eu meto a venta Dopamina a mil então nem tenta quero deixar Quem manda e desmanda nessa caceta Bicho solto é brisa, hoje o tempo é de plantar Tô cadenciado coração purificado Criogênico, crônicon versado Os pxt se joga na pista eu voado Só trapper poca tanga, chei' de ouro emprestado Corpo corruptível, mente vã Se der um teco hoje nego só chega amanhã O medo é o freio, saca? Não confunda com afago Abafa o caso, Abafamede já tinha falado Ser humano é corrupto, apto é o que não fala Amores e rancores e prenderam nessa jaula O foda foi achar que eu sabia que só tomar na cara É o passaporte pro outro dia Suburbanos, latino-americanos Mostrando que ainda tem muita coisa de baixo dos panos Estamos aqui constando Muita arma, muita droga, e pouco perdão Ruas, becos e vielas, irmão matando irmão Uns matam em nome Cristo, alegando merecer salvação Julgam a todos que não querem ser o que eles são Distorceram a existência de Jesus pra se adequar à seu Padrão, eu acredito em um homem preto Que andava com excluídos, e era a própria revolução Chamado de beberrão E nos dias hoje ele seria favelado Injustiçado, sendo abusado nos enquadros por fardados E de novo seria visto como vilão Artista de rua é visto como vilão No país onde os que deveria nos ajudar, são ladrão Se eu picho um muro eu sou vândalo E o engravatado que é contra é corrupto envolvido em escândalo Diz que é poluição visual, mas é a propaganda eleitoral E notícias distorcidas no jornal Desemprego faz crescer o trabalho informal E os guardinha pega sem licença Rouba a mercadoria e dá um pau Trabalhador passa mal E dizem que é apenas falta de caráter fazer os corre ilegal Falta de ética e moral, passe fome, nesse país é normal Crianças no sinal, tratados como marginal Um problema social governamental Presente em todo território nacional Será que culpa é do Cabral? Será que culpa é do Cabral? Mundo cão em decomposição Nos colocam em posição de imposição E nem vi o suficiente (Nem) seres oniscientes (Cês) não descifram o futuro da minha gente Igualdade só for os graus da lente De repente, você sente O que descrevemos em cada beco E eu nem sou onipresente Quantos perdem os dentes Só pa' achar que são onipotente Paciência, é a ciência que nós ensina a ter clemência Minha condolências Pra essa adolescência que traga a morte e vive de aparência Existência baseada em displicência Uns mira sapiência e acerta a decadência Periferia, morte e vida igual coexistência Falta de espírito, mundo carnal Ideias são avenidas que se fecham pra festa do carnaval Eu penso numas fita que chega a ser pecado Espero que eu não seja mal interpretado Não adianta gritar paz e querer andar armado É tipo entrar na chuva e não querer sair molhado Não diga que não foi avisado Lapada no coco de três bicho loco embaçado O money é pouco, mas os verso é demasiado de loucuras Que ultimamente tenho passado CPFs cancelados antes da cultura do cancelamento Deslizamentos almas soterradas em lamentos Mentes rasas com medo de alagamento Construções não se fazem com cuspe e cimento Mas sim com cores e sentimentos Clima tenso, processo lento Mentes ligeiras somem como vento Pois é, o lado ocidental foi criado em cima Dos valores cristãos que diz que a salvação é individual, é cada um por si Parece um pilar meritocrata da lógica capital