Eu vim pra construção, destruir, reconstruir igual revolução Mente semi sã, G-Mob destrói os que diz que são Pra instituição safada eu nunca vou passar pano Passe um dia por aqui e entenda do que eu tô falando Batalha sangrenta entre polícia, bandido Soldados abatidos, e eles não sabem por quem puxam o gatilho E quem lucra com essa guerra? Quem lucra com a super lotação de celas? Quem determina a realidade que vivemos? Quem plantou o conflito entre os extremos? Quem entristeceu nosso sem plante? Nos matam com o poder que o concedemos Extremos no fundo, são semelhantes E a malícia atemporal, foi perpetuada, do Cavalo de Troia A chamar pra torrar um na mata e finaliza de rajada Bélico das letras no sentido figurado furam suas cabeças Bélico literal são de balas perdidas Que só encontra peles pretas, que omitem no jornal Apenas um marginal, pensar é munição rima é ParaFal Nessa selva queremos mais que onças Tratados, mera caça Nosso jogo é limpo, eles inventa altas trapaça Uns acha massa, eu acho mofo Só grito pra tomar, não curto ficar rouco Nessa parte da galáxia não tem essa soco Vê o mundo cai num buraco Quem pula toma toco O lobo escorregou lodo Viu nada em um todo Pensam que não, mas chega ser ridículo Ver tantas cabeças pensando no mesmo cubículo Eu te trago um binóculo Que roubei de um oráculo Fui receptáculo Agradeço ao teatro Que me fez converter tragédias em espetáculos Naquela rua de barro, vários voltaram a pó Nos dois sentidos Eu sai ileso, já outros presos Alguns feridos O dinheiro é sangue suga O mau mais preferido Meus manos sentem falta, mas jamais serão vendidos Falo pra todos vendados Corpos e almas envenenados Se esperança for ferida A paz será o cicatrizado Pontos são histórias, de glórias Da cadeia da predatória Os que nos reduzem são a verdadeira escória Roubo mais que perfeito Cachaça destilada deixa os Lee daquele jeito A massa até é sangrenta financia os poca peito Os bicho até deflagra pra incriminar o sujeiro E eu, nem contei as moeda do busão Passei só com os faixa então dispense os garotão Jet de carrinho pra se livrar da tensão Enquanto eu ganho a firma dos meus irmão Só ouço bota e Kenner despencando no morrão E eu tô livre pra viver o que não vi e Não é bala e fogo que vai chegá e diminui Bezerrão tem 'té 38, mas não aguentá com os curumins Rasgo as rua do meu bairro de Abec dispostão Pra no fim da guerra não virar Anotação Mainstream não alcancei, Passei Visão Na Street tô com os fellas que a rua deu de irmão Pichação no Muro é voz, já tô Japão Papo reto, Crip Loko tô nem vendo nada não, vendo nada não Ninguém nos salva, pois todo só pensa Numa salvação individual ninguém pensa no coletivo E eu nem tô falando de uma ilusão utópica do socialismo