Interior inteiramente inferior Cláusulas e crápulas pra amenizar tua dor Na falta de h2o, destilado, uma dose só Se a cobrança for no interno, deixa qualquer um enfermo Origem vem medo Álcool, drogas e putas sempre tiveram efeito placebo Liga nóis no fone qualquer fita Desculpa pra tia rita Até tentei só que eles me irrita Com aqueles tênis que apita Parece tudo puta Desmerecem nossa luta, quem dera soubesse toda verdade Foda é ser lembrado somente em TCC de faculdade Paz espírito, é em cada track da um grito Sempre de passagem, eu vivo um rito São horrores de um circo Feitos de um modo lírico De alguém que as vezes é cínico Não gostou chama o sonic Que tem pressa de ser Pirohitech eletronic Templário falou que eu tô errado Luxuria que me conduz ao pecado Bebi o que me deram o que eu comprei e o que roubei A incursão da discórdia, não oprime o que conquistei Se medicando ao ponto que nem sei o que sonhei Algoritmo mostra que o ritmo tá bixado Suplemento vindouro, nem sei o que tem passado Tô trancado no quarto, metricando e constranslado Vejo só parede branca, é diferente deste lado Cato mais um do meu maço Noite escura, viatura, vulgo porrada no baço Quis escrever no caderno, mas não tinha espaço Só de tag de letra doida, a caneta foi pro espaço Joga o gap que eu encaixo, foi fruta roubei de cacho Foda foi pensar na noite na cachaça e aqueles cacho Puta merda, eu nem vi, hoje o quarto me abraça, infelizmente é o que vivi Nada passa só fumaça Orbitário do escuro então disfarça Da janela do prédio c não entende o que se passa Eu sei de tudo que eu quero Eu sei de tudo que eu tenho, dos meus valores não e abstenho Se Deus deu o livre árbitro, como acreditam em destino? Somos distintos, fazendo o que alimenta o íntimo Mas é preciso ter disposição pra viver, vai atrás do seu, tá esperando o que? Eu sei que é muita pressão e a nossa mente não aguenta, coragem! Ou cê vai morrer agr e só ser enterrado aos 70? Essa é tragédia, é pra isso que eu sirvo Não é morte, mas aquilo que morre em você quando ainda está vivo Visto como cachorro, cínico Fazendo um mítico ser verdadeiro Tentando deixar saudável os infernos Entendo o sensível, em tempos líquidos Abrace os valores sólidos o máximo possível Mais uma madrugada Um cigarro que apaga A fumaça que inala A gente vive na selva mano Quem nos salva?