Estão todos condenados Na esperança de mais uma promessa Precisando mas não tendo pressa Seu suor está sendo tragado Sorria, você está sendo filmado! Insegurança pública a caminho Aflição em cada passo Trancafiado em sua própria residência Expectativa de mais um injusto processo Vidas em desordem, em pleno regresso. Um vício em estar sempre vendado Pela vida como está não tenha pressa Continue escolhendo a dedo mais uma promessa Ou continue ai sentado... Até que o ciclo seja retomado Estendendo-se por gerações Rastejando pelo intocável Erguendo-se em meio a tantos corpos Em troca de sobrevivência Palavras bonitas e afiadas Cravadas na ilusão da inocência Se segue o rastro de toda essa ciência Para no fim tentar acreditar