Ôôô Das montanhas quero ouvir teu som reverberar Com meu canto por todos os cantos irá ressoar Tuas batidas marcam o tempo e o tempo pára para te escutar, te escutar Tambor ôôô Tambores da terra, tambores da guerra, da ópera aberta, tambor Tambores dos mitos, tambores dos ritos, tambores das tribos, tambor iê Tambores da terra, tambores da guerra, da ópera aberta, tambor Tambores dos mitos, tambores dos ritos, tambores das tribos, tambor êê Ê tambor êê, ê tambor Teu molde no fogo vem de eras primitivas Ta na marca da arte cultura ancestral jamais esquecida Nos ritos primórdios tua trovoada eleva o espírito indígena Cortejos fúnebres, dança de guerra no cair da chuva entre a gota e a terra tem Tem tambor na toada marcante, Tambor no coração vibrante, Tambor no folclore dançante, tambor iêê Tem batuque, danças, Boi-Bumbá vem de herança nordestina Garantido na veia de mil migrações de origem distintas Olorum, Maracatu, no terreiro a Oxum, no Baião são João nas festas de Ocaras Nada se compara ao tambor que rufa na batucada Tambor na toada marcante, Tambor no coração vibrante, Tambor no folclore dançante, tambor iêê Tem tambor na toada marcante, Tambor no coração vibrante, Tambor no folclore dançante, tambor iêê Vem da pele animal e do tronco que o fogo moldou Que o mestre Lindolfo ao folclore nesta ilha plantou Ôô Tambor ôô ôô Tambores da terra, tambores da guerra, da ópera aberta, tambor Tambores dos mitos, tambores dos ritos, tambores das tribos, tambor iê Tambores da terra, tambores da guerra, da ópera aberta, tambor Tambores dos mitos, tambores dos ritos, Tambor! Tem tambor na toada marcante, Tambor no coração vibrante, Tambor no folclore dançante, tambor iêê Iê tambor, iê tambor iê Iê tambor, iê tambor iê Ê tambor, ê tambor, Ê tambor!