Na margem do rio Vejo o lindo pôr do Sol A palafita, tão humilde E no tapiri, mora o curumim, jamais será solitário Na casa de taipa, tem terra batida E parede de barro Viver nesse lugar Ouvindo o cantar, das aves da Amazônia Casa de palha e de assoalho Erguida de tronco e palmeira Feitorias, que adornam a beira dos lagos Exibindo o pescado pro caboclo da Amazônia Sobreviver É de palha e de assoalho Riqueza é meu sonho e orvalho Passam libélulas, trazendo a cor Beijando as flores do jambeiro que se espalha no terreiro Das moradias caboclas Castelos de emoção E quando o sopro junino tocar O beiradão, no Garantido eu vou Brincar de boi, a emoção que me faz Sonhar com o abraço vermelhando a ilha Brincar de boi, a emoção que me faz Sonhar com o abraço vermelhando a ilha