Sou o luar quando beija a íris do céu Sou floresta e rio liberto a cantar Sou Uirapuru da Amazônia O ecoar da vida, fauna e flora Fruto de Gaia, luz da aurora Natureza Mãe, Natureza Mãe Teu orvalho sereno de relva Vaga-lumes reluzem seu amor Mais sublime acalanta teus filhos em paz A esperança despertou De um mundo sem ambição Onde o homem e a natureza entrelaçam em plena comunhão É tempo de florir, tempo de florir É tempo de cantar, tempo de cantar Voar, voar Sobre as veredas do meu Brasil Contemplando o encontro das águas Santuário de lendas, templários de samaumeiras Aroma de flores, explosão em cores O sabor ao vento pelas manhãs Alento de um povo amazônida Que faz dessa terra a razão do seu viver Somos a canção da floresta A maloca do mundo A morada de encantarias Somos a natureza em festa Em poesias e versos nos folguedos do boi Garantido