É serra que corta, é tora, tronco que chora É serra que corta, é tora, tronco que chora É serra que corta, é tora, tronco que chora Lágrimas de seiva! Sobe a ganância na cabeça do homem Sobe a ganância na cabeça do homem Sobe a ganância na cabeça do homem Isso nem é mais homem! A floresta ferida, cortada e aflita Ela sangra, ela grita, ela chora agonia É usada, despida, abusada e vendida Ela sangra, ela grita, ela chora agonia Clama, conclama em choro O guardião Levante do sono profundo e vingue a floresta A caçadora Enoy em sua montaria o guardião Flechando o branco que corrói O verde em destruição Castigará, sentenciará, condenará É Kanarott, é Kanarott É folha de canarana (Cipó de fogo, é mato, é planta) É Kanarott, é Kanarott É folha de canarana É mureru, (tajá que anda) É Kanarott, é Kanarott É folha de canarana (Cipó de fogo, é mato, é planta) É Kanarott, é Kanarott É folha de canarana É mureru, (tajá que anda) Quem depredar a floresta Será assombrado por criaturas estranhas Será perturbado arrastado para as entranhas O Kanarott! É Kanarott, é Kanarott É folha de canarana (Cipó de fogo, é mato, é planta) É Kanarott, é Kanarott É folha de canarana É mureru, (tajá que anda)