Batuques ressoam na luta E libertam o povo da dor Cantos insuflam esperança Que soa num tempo opressor A revolta está na mente, é gente que tem fome Tem sede de justiça, agora é bicho-homem Nesse mundo de resmungo, sem nenhum alento Ó pátria Quem tu és, Brasil? Ainda te chamam de preto-crioulo Maria mulata foi injustiçada Quantas dores? Quantas vidas vão calar? Tapuio sem histórias pra contar É mestiço assolado, sem lar Vai pra rua o povo cantar A certeza da vitória? Flores no chão Pelo campo verdejante, no beiradão Vou seguindo carregando a minha cruz Em luta pela nova América Amazônida, mestiça, indígena Rebelados, aguião da insurreição Louvantes à mercê, em oração O Sol fulge a face da revolução Rufam tambores pela mãe África Amazônida, mestiça, indígena Carabinas, morteiros, devoram teus sonhos Quem é essa gente que cai pelo chão? Por um novo tempo, futuro incerto Te dão uma terra, um lote, um grão Levanta cabano o que resta é lutar Atacar! Fogo! É vez do gueto Revolta insana pela vida Sem miséria, ideologia Avante povo de alma vermelha Fogo! É vez do gueto Revolta insana pela vida Sem miséria, ideologia Avante povo de alma vermelha Vai pra rua o povo cantar A certeza da vitória? Flores no chão Pelo campo verdejante, no beiradão Vou seguindo carregando a minha cruz Em luta pela nova América Amazônida, mestiça, indígena Rebelados, aguião da insurreição Louvantes à mercê, em oração O Sol fulge a face da revolução Rufam tambores pela mãe África Amazônida, mestiça, indígena Carabinas, morteiros, devoram teus sonhos Quem é essa gente que cai pelo chão? Por um novo tempo, futuro incerto Te dão uma terra, um lote, um grão Levanta cabano o que resta é lutar Atacar! Fogo! É vez do gueto Revolta insana pela vida Sem miséria, ideologia Avante povo de alma vermelha Canto, bato no peito O meu folguedo é garantido É liberdade, é igualdade Amazônia do povo de alma vermelha Vai pra rua o povo cantar!