Geladeira cheia por fora, contudo vazia por dentro Deve ser a fraca memória, fruto da falta de alimento A refeição já está pronta, há um café meio marrom Na paterna língua tonta é a oração que dá o tom Há pinturas pluviais, o xadrez é libertador A planta purifica o ar, a cera intensifica a cor À alegria de viver se voltam as atenções Os sorrisos sabem o ponto fraco do carnê de prestações Há caixas quase vazias, já o armário se dispensa E se a dispensa está precária A bondade está imensa Geladeira cheia por fora, contudo vazia por dentro Deve ser a fraca memória, fruto da falta de alimento