Nesta tarde de uma lua deveras inclemente Felizmente estou aqui, neste Bairro Tiradentes No Excelência em Sabor, vou matando a minha sede Enquanto aguardo, calmamente, o sol se pôr Entremente, curioso, observo o ambiente Doutro lado desta rua, a parada obrigatória Chipa, chipa é vendida solamente a um Real E a fila não termina Chipa (Chipá!) na brasa do tataquá Chipa, chipa vespertina Paraguaia ou correntina Samba, Polca, Chamamé Para quem mais que vier Para toda a famiada (Minha sede Severina...) Prus minino, pras minina Para os ôme e pras muié Prus minino, pras minina Para os ôme e pras muié E a fila não termina Chipa (Chipá!) com garapa e guaraná