Por esses caminhos que eu percorri Eu vi tantas coisas que até Deus duvida Crianças pedindo o quê de comer Famintas, crescidas Em jaulas (as vi) já como animais E vi muito mais... Surreais Formiga vadia, cigarra chorosa Bisonhas cegonhas ao sul de Noronha No canto do inferno, um oásis de rosas Por tudo que eu vi - entendi! Que o que se vê é como moeda É cara, é coroa, feitiço, ilusão Se depende da sorte Se depende do norte Muito mais da ocasião E no verso, reverso, da minha história Qual é a cara que eu vejo, estampada, agora? Aquela fingida ou a dessa hora (De noites insones) Que me olha e me chora pra não mais ir embora