Por que foi que rarefez, tomou chá de sumiço Encantou-se há mais de mês? Eu não sei se foi feitiço Quando, aqui, você guaraniava Por momentos parecia que perdia a nitidez Inultimente o coração me avisava Das razões pra nublar o meu olhar Um mau pressentimento, indistinto, que dizia Que iria, desta vez, pra não voltar Ah, se eu soubesse E se a poesia assim quisesse Eu faria esta guarania Respondendo àqueles versos seus Todo sonho é fantasia Fantasio o meu viver Já pra dentro da ciranda E se piscar vai me perder Não vou não! Credo-em-cruz! Eu não vou não Cirandeiro não costuma perder o seu amor Vou botar esta flor nos seus cabelos Uma fita de paixão vai amarrar seu tornozelo