Galpão 22

Virgem Morta Num Crepúsculo Cruel - Parte I

Galpão 22


Tom: G

( Bm A G )
O vermelho por do sol transpira
o lixo que o solo abriga
Morre a brisa num crepúsculo cruel
Nuvens roxas desmaiam na escuridão do céu.

( Bm A G )
A tarde agoniza em sua finda
A noite cai a sua porta, quieta repousa virgem morta
Mão chorosa suspirando desfolhe
Na tristeza que a desgraça acolhe

( C Em A C ) 2x         (A) 4x

( Bm A G )
Em seu túmulo vida derramada
A sua volta natureza amargurada
Quem sabe um dia vamos aprender
Todos tem o direito de viver            

(Bm A G)
Óleo mata as águas, morrem as asas
Vítimas de homens racionais, pobres loucos animais
Detentos da modernidade
Não conhecem a realidade