Você que sabe ser a vida uma passagem, Um delírio fulminante entre o não e o talvez E também acha a razão coisa absurda, Confusa, emaranhada Tentando se explicar Você duvida da certeza inexperiente Que tem força suficiente pra embriaguez Não acredita nas mentiras atraentes Da moral que lhe castiga dizendo justificar Você que não se ajusta fácil, Não se molda na bisonha hipocrisia dessa sordidez Nesse balaio de etiquetar gente Nesse imenso baile de máscaras