Neste poema bem visto conta de mim um passado Que eu nunca tinha me visto por mulher apaixonado Mais um dia de viagem eu avistei uma imagem Sem querer me apaixonei Esta mulher referida Foi esta na minha vida A mulher que eu mais amei Corada como uma fita como a virgem concebida Foi a mulher mais bonita que eu já vi em minha vida Mais uma dor me consome ela não diz o seu nome E nem onde mora eu não sei Atrás de minha aventura Ando no mundo a procura Da mulher que eu mais amei Nas estradas do destino comecei a procurar Triste igual um peregrino que leva a vida a chorar Sem obter resultado já quase desenganado Jorrando pranto voltei A saudade me devora Porque não sei onde mora A mulher que eu mais amei Aquela flor de beleza de dengoza perfeição Não sei se é a mesma tristeza prendera seu coração Como preso me deixou que se a mesma ficou Da maneira que eu fiquei Vivo de primeiro ao quinto Talvez sinta o que eu sinto A mulher que mais amei Nos quadros dessa novela solto suspiro e padeço Não sei o nome dela nem tenho seu endereço Vivo sofrendo tanto tanto Nesse amarguroso pranto Não sei até quando irei No sonho da poesia Vejo a fisionomia Da mulher que mais amei Meus passos que foram dados Nas ondas da incerteza No entregar aos cuidados Da divina natureza Se assim o destino quis Jesus seja meu juiz Soberano e santo rei Pelo que tenho sofrido talvez eu vivo unido À mulher que mais amei Eu jurei amor eterno E ela também mim jurou Nosso amor era tão bonito De repente se acabou Quando menos eu esperava Ela mim abandonou