Carro de boi, velho amigo cantador Antigo seresteiro do sertão Carro de boi, velho amigo cantador Antigo seresteiro do sertão Infelizmente o seu tempo já se foi Tudo mudou com o progresso da nação Eu também mudei muito do que era De candeeiro a professor tempos depois Mas não consigo esquecer das aventuras Da mocidade no trabalho entre nós dois Desça no grotão da minha mente E siga em frente a estrada do coração Não repare, carro velho, se eu chorar E duetar com o gemer dos seus cocões Carro de boi, onde está seu azeiteiro? E o boi Fumaça, será que já morreu? Carro de boi, onde está seu azeiteiro? E o boi Fumaça, será que já morreu? O seu carreiro onde é que passa agora? Noutra função será que sofre quanto eu? Desculpe, carro velho, se eu chorar Sem esperança de outra vez voltar aqui Quando estiver ensinando aula de história Quero ouvir o seu cantar dentro de mim Desça no grotão da minha mente E siga em frente a estrada do coração Não repare, carro velho, se eu chorar E duetar com o gemer dos seus cocões E duetar com o gemer dos seus cocões