Gabriela Rocha

Per Amore

Gabriela Rocha


Io conosco la tua strada ogni passo che farai
Ie tue ansie chiuse e ivuoti sassi che allontanerai
Senza mai pensare che come roccia lo rittorno in te ...

Io conosco I tuoi respiri tutto quello che non vuoi
Io sai bene che non vivi
Riconoscerlo non puoi e sarebbe como se
Questo cielo in flamme ricadesse in me

Come scena su un attore ...

Per amore hai mai fatto niente solo
Per amore hai sfidato il vento e urlato mai ?
Diviso il cuore stesso pagato e riscommesso
Dietro questa mania che resta solo mia

Per amore hai mai corso senza fiato
Per amore perso e ricominciato
E devi dirlo adesso quanto de ti ci hai messo
Quanto hai creduto tu in questa bugia

E sarebbe como se questo fiume in piena risalisse a me

Como china al suo pittore
Per amore hai mai speso tutto quanto la regione
I tou orgoglio fino alpianto
Io sai stasera a resto non ho nessun pretesto
Soltando una mania che è ancora forte e mia
Dentro quest'anima che strappi via

E te lo dico adesso sincero con me stesso
Quanto mi costa non saperti mia ...

E sarebbe como se tutto questo mare

Eu conheço a tua estrada,
cada passo que farás,
as tuas ânsias fechadas e os 
vazios,
pedras que ficarão longe
sem nunca pensar que
como roxa eu volto em você...
Eu conheço os teus respiros.
tudo aquilo que não queres.
Você sabe bem que não vivi,
reconhecer-lo não podes.
E seria como se
este céu em chamas
recaísse em mim,
como cena sobre um ator...
Por amor,
nunca fez nada
só por amor,
tens desafiado o vento e 
nunca gritou,
idealizou o mesmo coração,
corrompido e riscommesso,
atrás desta mania
que fica só para mim?
Por amor,
nunca correste sem força
por amor,
perdido e recomeçado?
e deves dizer-lo agora
quanto de você está no meio,
quanto você acreditou
nesta mentira.
E seria como se 
este rio em abundancia 
viesse contra mim,
como declinação de um pintor.
Por amor,
nunca gastaste tudo quanto,
a razão,
o teu orgulho até o choro?
Sabes esta noite fico,
não tenho nenhum pretexto,
só tanto uma mania
que fica forte dentro desta
minha alma que arrancas 
fora. E te falo agora,
sincero como sempre,
quanto me custa saber
que não és minha.
E seria como se 
todo este amor 
afogasse em mim.