Não vamos ficar olhando o relógio, nunca poderemos ver a hora que fica. Coloquei data na nova calçada, Mas minha fama não correra pela cidade. Apenas acompanhei o vento Que vai, Correndo, Correndo por entre as chaminés Correndo Correndo por entre as chaminés Chaminés do tempo Vou voltar pra escola, mas, Quero estudar teus pensamentos Tudo que obteve ontem Hoje já é velho. E os velhos carros vão pela estrada. E nenhum sorriso novo, Nada de novo na calçada. Meios e esquinas. Disputando passo a passo pra atravessar a rua. E, alguns segundos, esta do outro lado. ficou ali um retrato. Do sufoco, Que nunca elimina . Coloquei data na nova calçada, Mas minha fama não correra pela cidade. Apenas acompanhei o vento Que vai, Correndo, Correndo por entre as chaminés Correndo Correndo por entre as chaminés Chaminés do tempo Disputando palmo a palmo, O lanche da vaidade. Com os olhos devoras, a auto-estima, Do banquete frio da velha cidade. Que na realidade, Tem uma fome que nunca termina.