Vai florescer Rosas de Ouro Nos jardins da consciência A atitude de assumir a negritude Raiz da nossa raça brasileira Abençoada pelas mão do Criador Oh! Mãe África, deu à luz a humanidade Reluz a civilização Brilhou nos olhos da cobiça a escravidão Deixando os filhos órfãos de sua terra Propagado aos quatro cantos desse chão O açoite violentou a sua alma Sangrando à flor da pele a bravura Enriqueceu nossa cultura, a nação Sem desfrutar, lutou pela abolição Um brado forte ecoou ô ô ô O canto de liberdade Resplandeceu por todo anoitecer A esperança de um novo alvorecer Raiou o sol dessa tal liberdade Negro aprisionado nos porões da sociedade Escravizado pelas da miséria Vivendo no reino da favela A voz do povo a aclamai Arrebentando as correntes das desigualdades sociais Discriminação o coração sangra Causa destruição, humilhação em baixo calão A dor! Chega de intolerância Acabe com a ignorância Negro é raça e preto é cor Se reconhecer que a nossa alma é negra derramai Toda sua essência pra vencer os preconceitos raciais