Quando você ver um jovem fazendo O som que ele tá fazendo Aplaude ele Se você se sentir à vontade Ou fique em silêncio e aprenda Porque ele é destemido Porque ele não tem medo de nada Esse jovens Tem força pra mudar o planeta meu irmão Eu nunca fui de fazer som pra público Expor meu lúdico, meu interlúdio Sempre foi me criticar Meu ego sempre foi o meu airbag Toda vez que alguém tenta pisar Ele começa a inflar Minha comissão de vida, é paga em fadiga Quando tento procurar uma mina Que não vise lucro pra fechar Os meus beats tomam antidepressivo Toda vez que eu como livros Só pra vomitar algo pra filosofar Uns versos sujos, que não pagam a conta E eu nem me dei conta, que esse mês Eu fiz a conta e ela não vai fechar Tanto beat parado, e versos jogados No canto do quarto E no quarto sono eu tive que acordar E a cada porrada eu me cato Me resta uns pedaços Que sempre me afogam Mas consigo restaurar E ontem na cama, me encontrei no braile Tato pelo corpo dela, até fazer Esse instrumental gozar Acordo pela pílula do dia seguinte, que Aborto meus sonhos do ano Passado que não quis vingar Tratei a vida como essas minas Não quis correr atrás dela E agora ela me quer achando Que eu vou me matar Só que eu já me matei E vou continuar queimando Cada traço que insiste em me fragmentar Eu tô despedaçado desde o ano retrasado Nem se juntasse os cacos superbond ia colar Porque não é qualquer um que abre a boca e se expõem Não é qualquer um que assume As suas verdades sem nem saber o que que vai sair da boca dele Mas ele tá aberto de coração e alma Pra se expressão com qualquer um que estiver ali pra ouvir ele Isso é muito forte Porque você esta falando de uma cronologia biológica Mas você nem sabe quantos anos a ama tem daquele menino né? Temos alma Avisa pro pessoal que meus meninos que faz um rap tem alma Eles estão vivos Muito vivos! Querem quebrar meus sonhos Em pedaços tão pequenos Que eu não consigo nem me Lembrar quem é que eu sou Ainda ouvia, meu filho o que Você ama não da futuro Pra sustentar a casa cê precisa ser doutor E todo dia ele voltava do Trampo com pouca grana Dava um jeito, sem nem entender Como a conta fechou E eu entendi, que a grana não multiplica Se no final, o trampo que cê faz Não for o trampo que cê sonhou Com o pé no chão, irmão, satisfação Sou resultado de um trabalho duro Não nasci com o dom Me enquadre nessa história Como rei, ou o vilão Mas me esforço desde pirralho Pra lançar um bom refrão É preciso ser baixo pra almejar o muro É preciso ser cego pra entender o escuro E mesmo eu sendo alto e Enxergando tudo ao meu redor Eu não consigo compreender isso tudo Ainda, me sinto criança, querendo sonhar Cresci e não sei se sou o Adulto que eu queria ser Vejo um mundo inteiro Pessoas que não sabem amar Talvez o preço a ser pago Por tanto querer crescer É um absurdo, eu ter mais Dados pessoais do Que sonhos realizados No meu currículo Eu tenho sido um fraco Mesmo sendo adulto E sempre que fica difícil eu Clamo pelo próximo capítulo Eu tô na investigação da minha própria morte E ser tão egocêntrico é o primeiro indício Ainda não conclui se me empurraram ou cai sozinho Mas culpado era eu de já estar no precipício Só sei que independente das provas eu vou ser preso Fui autuado no tráfico de informação Se cada folha de versos é um grama, tem mais de 10kg no YouTube entorpecendo outros irmãos Mas tô de frente pro juiz pedindo meu acordo Sentado aguardando a sentença que eu componho Prometo É a última metáfora que eu tô traficando dos meus sonhos