Um louco vinha pela contramão Seus olhos cheios de um vazio Resultado do efeito da sua inautenticidade Por viver a vida baseada de ilusões De um antes de dormir de poesias insones Um louco vinha na contramão Se aproximou numa lembrança de um passado E se transformou num espelho Foi aí que eu percebi que o louco, era eu mesmo Sozinho, sendo odiado, não tenho notado representações Amando, um traço ao acaso Vagando nas sombras pela falta de ilusões Destino, um fato marcado Talvez não saiba nem sua função Guardando, coletas choradas Trocando figuras, razão por emoção Eu não sei, você Talvez tua semana esteja na contramão Já nem sei, perder Aquela mão beijando a palma da minha Eu não sei, você Se importa em não fechar aquela porta? Tudo bem, você Abraçar bastante o que importa Agora, conto uma piada E nada de sorrisos, como devolução Sentado, na porta da alma Chorando emoções, sem explicação Eu não sei, você Talvez tua semana esteja na contramão Já nem sei, perder Aquela mão beijando a palma da minha Eu não sei, você Se importa em não fechar aquela porta? Tudo bem, você Abraçar bastante o que importa