Ecoou nos versos A saga de um povo guerreiro Sob o olhar cansado de um griô À luz de lampião Lembrando os tumbeiros Triste balanço, marcou sua vida Ferida que nunca deixou de sangrar Ao chegar no cais, mercadoria Teria valor No pregão da escravidão O negro trabalhador Ôôô Assim cantavam pra acalentar a dor Ôôô Mesmo sem guia a fé resiste, sim, Senhor E segue nas linhas da memória História sem ponto final Nas mãos dos próprios irmãos A lei se fez imoral Terra mãe hostil, aporta a princesa Um novo Brasil Raiou enfim a liberdade À minha raça, ao meu torrão E bem no cais do Valongo Danço feliz esse jongo Um ‘canto’ de libertação Chegou Vila Santa Tereza Realeza a desfilar (a me libertar) ‘Estamos unidos’ Sob as bençãos do Pai Oxalá