Futurista Fortunato

Um Beck Depois do Fim do Mundo (part. Juca Dos Santos)

Futurista Fortunato


Repovoando o planeta com ideias ácidas
Não há mais onde carregar o celular
Até então fomos androides trocando maquinas e máscaras
Riram quando disse que o mundo ia acabar

Apresentamos três aspectos de grandes impérios que caem
Modos operandi dos seus avós que foi passado pros seus pais
Tão racionais demais
Filhos de Deus, emancipados, casados com o ego
Sempre querendo mais
Pra indústria martelo linha de produção de pregos
Vendendo caras porções da paz
Em comprimidos coloridos que chamamos de remédio
Sem se importar com os recursos naturais
Nós que criamos o inferno

Vocês não pegaram a visão
A nave desceu todos viram e negaram Cristo
O preço é caro, não tem salvação
Brancos e pretos vão pro mesmo abismo
Cês não fizeram a lição
Amor vence o ódio, mas amar não te deixa rico
Subindo nos degraus da criação
À nona esfera que retornam os filhos

Aviões caem, queiramos museus
Armamos inimigos, queimamos judeus
Matamos os índios, brigamos por pele
Caçamos viados, assediamos mulheres
Inventamos mentiras, invertemos verdades
Seres corrompidos, humanos covardes
Vendemos a amazônia a troco de banana
Elegemos fascistas, olavistas sem vergonha
Ensinamos errado crianças inocentes
Mamadeira de rola, notícias inconsistentes

(Ah, não!)

Sei!
Parece até blefe, nunca pensei que acabaria assim
Todos pagamos o preço de uma traição, foi o estopim
Somos os filhos de sete, vivendo fora do jardim
Queimando o primeiro beck do mundo
Depois do fim

Vamos pra Marte o quanto antes, ficou claro a herança de Caim
Cinquenta anos depois, humanos. Seres humanos ruins
Tão corretos demais
Seguindo o estado e a igreja, ovelhas de um pastor cego
Sempre querendo mais
Pra indústria martelo linha de produção de pregos
Vendendo caras porções da paz
Em comprimidos coloridos que chamamos de remédio
Sem se importar com os recursos naturais
Nós que criamos o inferno

Vocês não pegaram a visão
A nave desceu todos viram e negaram Cristo
O preço é caro, não tem salvação
Brancos e pretos vão pro mesmo abismo
Cês não fizeram a lição
Amor vence o ódio, mas amar não te deixa rico
Subindo nos degraus da criação
À nona esfera que retornam os filhos

Ação reversa da culatra o tiro
Marca da besta tatuada: O mito
Feições surpresas de decepção
Como se já não tivesse sido dito
Não foi só mais uma visão de chico
Manuscritos em papiros restritos
Foi o início do fim de um ciclo
Mais um capítulo foi reescrito
Conhecimento maldito, eu repito
Como se já não tivesse sido dito

Pedra, fogo, bronze, pólvora
Telegrama, rádio sonar
É de se apavorar
Trinta megatons de fusão nuclear
Já era de se esperar
Na era moderna a ganância gera
Guerras eternas por riquezas naturais
Bens matérias
De volta às cavernas

Foi o último pega, vou morgar!
Tranquilo, tranquilo