Sou viciado em ti vida e é assim todos os dias 365 melodias. Protecção no meu círculo, não é qualquer amigo que me seca as lágrimas de agonia. O Inverno é mais frio quando tou afastado, dou voltas à consciência como um cubo mágico. E penso em ti e no que guardo em mim, colecções de recordações em canções. Sou senhor do meu passo que partilho num abraço, mantenho-me acordado neste mundo petrificado. Competição entre anjos e demónios em corpos de pecado são esses que me deitam abaixo. Mas eu levanto-me com o peso da moral às costas Quando prefiro engolir do que ferir com respostas Às vezes és puta vida, mas não tens culpa. tu e eu já fizemos bodas de prata Em tempos quando era chavalo não sei se te recordas de mim, aquele puto fechado no quarto Transformava cassetes e livros em magia, música e amor medicina alternativa. Sou viciado em ti, e tu em mim Vida fronteiras, obstáculos, barreiras Caminhemos juntos como o último dia Este é o poema que dedico à vida Não sou autista, sou flautista, irei soprar poemas em microfones até ao fim da vida Focado naqueles que me amam sem pedir trocado, é nesses corações que quero ser lembrado Tenho nojo de filhos da puta sem escrúpulos, sem esforço de respeito pelos outros Sem alma, para benefício próprio, intermediários entre o céu e o inferno... que nojo! Sempre fomos eu e tu vida sozinhos cabeças ao vento com sonhos repartidos A capacidade de amar é inata a capacidade de aprender é infinita Essa é a maior maravilha que me dás vida adoro adormecer no calor da tua companhia Não há limites estabelecidos e aprendi isso, no profundo bem no fundo do meu espírito Vitalidade, força, código, honra. na amizade a verdade é a sombra Pacificar, aproveitar ao máximo, para não ser comido pelas chagas do percurso No ódio e no amor como uma alma combalida. este é o poema que dedico à vida. Sou viciado em ti, e tu em mim Vida fronteiras, obstáculos, barreiras Caminhemos juntos como o último dia Este é o poema que dedico à vida