Sangro, mas canto Do luto à luta A cada grito de ódio que mente Vai ecoar: Marielle, presente! Me construí na negação do que eu sou Reconstruí, negra e ação hoje eu sou Olhei pro jornal (Não me vi) Olhe pra revista (Cadê?) Dizem que eu nasci (Pra servir) Vou mostrar que foi (Pra vencer) Tirem seus rosários dos nossos ovários Nosso corpo é território livre Nossa mente descolonizou Mirei no seu peito e cê nem viu Mais ligeira que a bala de fuzil, é a semente que brota do amor É Funmilayo É Funmilayo É Funmilayo É Funmilayo É Funmilayo É Funmilayo É Funmilayo É Funmilayo