Cidade à noite na Ribeira É lá que rola tudo,é lá que rola o lance Não sei o que tá por vir Não posso me iludir Um homem deitado não pode cair Vou me lascar, vou me ferrar, vou me estrepar Eu sei que vou que me enganar Lá na Ribeira Na calçada com nada na mão Entretanto não posso ser só mais alguém Para melhorar vou ter que ir além Tudo não pode ser demais Um copo de café Tênis velho no pé O que será que foi? E o que agora é? Tudo pode não ser demais E pelo que vou passar O que vão pensar Um homem de pé não precisa levantar Tudo pode não vir jamais Um sorriso morto Um olhar sem direção tentando resgatar O que nunca existiu O que nunca existiu Mas tanto faz Não importa mais Tanto vai fazer É só esperar a minha vez! As meninas com quem já saí Nas doideras que já entrei As pancadas que já tomei E o que é meu, é o que é meu! E o que é meu, e o que vai ser Será que a próxima vai ser você? Será que a próxima vai ser você? Será que a próxima vai ser você? Na calçada com nada na mão Entretanto não posso ser só mais alguém Para melhorar vou ter que ir além Tudo não pode ser demais Eu não me lembro de estar lombrado Mas eu lembro quando comecei a beber Embriagado, porcurando a cara Chapado, só chego em você.