Remoemos tanta coisa que deve ser esquecida Mas são nessas ruminâncias que baseamos nossas vidas. Buscamos a bravura e encontramos covardia, Mas tudo vem e passa, a terra é vasta e antiga. Vi nos teus olhos um brilho vazio e uma sede que só vai saciar Quando não tiveres mais nome e nem face, O sul for o norte, a serra for mar O galo canta, o povo todo acorda e eu vou deitar. Te abandono Por nenhum motivo a mais Do que tu ser reflexo meu Que eu não consigo contemplar. E agora que eu parti Quem vai cuidar de ti?