E os nossos dias, de que são feitos? De alegria, de dor ou de paixão? De amores perfeitos De fracassos, de ódio ou solidão? Há dias que tudo bem, é assim Há dias que nada bem, tudo mal Há dias de voos altos Há dias de abismo abissal Mas de onde isso vem? Mas de onde isso vem? Mas de onde isso vem? Eu não sei, não, não, não De onde os dias vêm? De onde o amor vem? De onde o ódio vem? E a solidão também? De onde os dias vêm? De onde os sonhos vêm? De onde o abismo vem? E essa dor também? E os nossos dias de que são feitos? Meu amor a minha dor é tão brutal Que penso não ter mais jeito Noutro dia tudo volta ao normal Há dias que amo sem perceber Em outros o meu ódio é coloquial E essa bipolaridade Escondo num sorriso jovial Mas de onde isso vem? Mas de onde isso vem? Mas de onde isso vem? Eu não sei, não, não, não De onde os dias vêm? De onde o amor vem? De onde o ódio vem? E a solidão também? De onde os dias vêm? De onde os sonhos vêm? De onde o abismo vem? E essa dor também?