Ela, dor E eu, pobre coitado Sempre tão desesperado Ansioso por acreditar Ela, dor E eu que nunca soube Conjugar o verbo amar Me forcei de início a duvidar Bálsamo, bálsamo! Bálsamo, bálsamo! Ela, dor Me amou como ninguém Jamais ousou me amar E dessa forma pode me curar Ela, dor No véu da noite me abraçou Cuidou de mim E eu já entregue então lhe disse sim Bálsamo, bálsamo! Bálsamo, bálsamo! Ela, dor Com o estilete que jorrou O sangue em mim Me fez completamente livre enfim