Situado novamente, rente à um estorvo Espionado diariamente, pela retina do corvo Afronte brota de monte à poluir meu horizonte Sem me afogar, eu compreendo a estrutura da ponte. Com vigor, enfrento com o vento ao meu favor Onde reina o sentimento, não há espaço pra dor Com clamor e calor no peito, continuo a me impor E no alvor, vislumbro minha esperança interior. O coração, lateja e distorce a visão da estrada Veja, curvas e obstáculos na bota gerando sombra O abismo seduzindo a alma pra outra caminhada Mas ao emitir a luz, nenhuma treva me assombra. Mas ela tenta e o clima esquenta com sua ação violenta Atenta e atenta e contra mim, emfim, não aguenta Assim lamenta, e procura outro ser como ferramenta Arrisca sujando um enquanto eu já lavei cinquenta. "Sumemo" irmão, sem perder a crença na desavença Ajude, quem se ilude, na saúde ou na doença Não importa o caso, teu esforço não é por acaso A vitória virá, seja à curto ou a longo prazo.