Inspiração, de monte, é fonte inacabável De energia inesgotável, espiritual e impalpável Nascente, fluente, do órgão que sempre pulsa Ao qual os que vivem em ódio, sempre sentem repulsa Passado, largado, sempre a ruminar Seleção de pensamentos, na escolha do que abortar Pensar avulso, incerteza agora eu pulso Decisão: Agir por impulso? Expulso Preparado, focado, achava estar crescido O corpo de pé e o espírito estava caído Cego preso ao ego, grandiosamente inflado Rumava contra pregos num caminho desvairado Presente, ela surge e urge a inovar Diante de mim estava o que eu não soube procurar Retrocesso à indecisão, sentimentos a germinar Lá estava eu então, diante de um novo limiar Juntos no novo mundo, apego e proximidade Calma na alma, e a sensação de sossego Indução da paz, é deslumbrante a oportunidade Sentimento primordial, felicidade e aconchego A cada declínio dá luz e me induz a levantar Possui o domínio na arte de me inspirar Unidos, acompanhados à vagar, trilhar Se caso um cair, o outro o levantará Tudo aconteceu, como um grande mistério Alterou toda a visão que tive do hemisfério Me fez purgar, por completo, meu espiritual Me auxiliou, na rota moral da fuga do sujo umbral Hoje vislumbro o bem, e também passo adiante O rap é o grito da minha alma incansante Valorizo eternamente, oque me deu agora O abrir dos olhos, ao renascer de cada aurora De azedo à doce, mudei e a passei a ver Ação e reação, situação, solução Não importa, se abre a porta E a mente torta, agora é morta, estou são Pode crer, em cada amanhecer e anoitecer Não completa, me transborda, e eu respiro você Desavento? Não. Um calmo vento na janela Sem tudo isso não prossigo, e nem me sinto vivo sem ela