O meu canto é sincero e vem lá do sertão Nas estradas de minas me criei Bicho bravo, homem forte, pé no chão Nos braços da viola eu chorei Ao lembrar dos amores que deixei O meu canto é sincero e vem lá do sertão Dos versos e prosas que cantei Esperança de chover na plantação Terra rica onde tudo eu apostei Na certeza de colher o que plantei O meu canto é sincero e vem lá do sertão Do sol que ilumina eu pensei A magia está aqui em nossas mãos Viver o hoje e não deixar pro amanhã Ter a alma limpa e a consciência sã